Chegou em casa e rasgou todas as cartas. Absolutamente todas! Se pôs a pensar como pôde ser tão bobo. Versos, lágrimas, letras de amor - tudo pra ela. Tudo era ela! Logo de manhã, alegrava-se mesmo sabendo que teria que levantar da cama e aguentar algumas aulas chatas. Alegrava-se porque sabia que ela estaria lá. Todos os dias tratava de deixar o caderno sob a cadeira ao lado. Queria tê-la sempre por perto. A presença dela renovava seu espírito, suas brincadeiras, suas risadas, seu jeito meigo de contar histórias , suas mãos pequenas e seus braços envoltos de pulseiras coloridas fascinava-o. Ele não comentava com ninguém, mas - pelo seu olhar - era fácil perceber o quanto amava aquela menina. Sabia que não era correspondindo - mas não se importava. O importante era tê-la por perto; sabia também que era visto apenas como um amigo - talvez fosse até melhor assim. A única parte ruim dessa história toda era fingir indiferença quando ela resolvia abrir seu coração e falar de outros amores. Quando estava com ela, disfarçava bem. Mas, sozinho no quarto era impossível conter as lágrimas. O ciúme partia seu coração em pedaços inúteis, tão inúteis quanto o amor incontrolável que sentia. Os dias foram passando ... o sentimento crescia; mas a coragem de se declarar insistia em fugir.
Foi então que aquele sentimento contido começou a sufocá-lo, e o que era amor - aos poucos- foi transformando-se em ódio. Não suportava mais olhá-la, o sorriso que antes lhe trazia alegria agora aumentava seu rancor. O ódio ia consumindo seu coração, era uma dor insuportável; e a menina, que não tinha culpa alguma, passou a ser algoz e ele a vítima. Sim, ela tinha culpa de não gostar dele. Ela tinha culpa por não dar falsas esperenças. Ela tinha culpa por gostar de outro . Ele era a vítima, por isso, um dia ela pagaria por todo esse sofrimento.
ENTRETANTO
ENTRETANTO
Se ele pudesse ler os pensamentos dela com certeza saberia o que é amor de verdade. Ele não sabia, mas ela também sofria por amor. Mesmo assim, todas as noites pedia a Deus que protegesse o menininho que ela tanta gostava. Mesmo desejando muito que ele estivesse com ela, não pedia que ele a amasse, mas sim que ele fosse feliz com a pessoa que estivesse em seu coração. Não era egoísta. Ela sabia que amor e egoísmo jamais poderiam andar juntos. Desejar o mal porque ele pensa em outra? Não! Isso também não. O amor que sentia era grande demais para dar espaço a um sentimento tão ruim quanto o ódio.
ENFIM,
Existe uma diferença, UMA GRANDE DIFERENÇA, entre AMAR e ACHAR QUE AMA.
Apenas isso!
Por: Suyanne
8 comentários:
que lindo isso :) concordo plenamente com você que existe essa diferença pena que muitos não sabem destinguir! Beijos & volte sempre :*
Tem um particular encanto o teu espaço...
Beijinho
q texto lindo, isso sim eh q eh amor...
ganhei um selo e indiquei seu blog pega la no meu...ah e axo q achei vc no orkut e temos 16 amigos em comun...hauhauhauhauhau
axo q eh vc, 16 amigos em comun, dentre eles Lulinha meu amigãooooooo q amo e da minha sala, Vinicius Mota cnhado da minha irmã hauhauha, Robson Torres trab onde eu faço estagio, Rei tb< Carolzinha Brnadão minha amiga....mundo pikenoooo msmoo!!beijos
realmente há uma grande diferença...
mas o silêncio tb acaba machucando, mtas vezes bem mais...
Lindhuuu!
Palmaaaaaaaaaaaaaas!!!!
\o/
hje acho que é o 4º blog que eu vejo que descreve o amor...
e cada vez mais eu tô ficcando mais romântica!!
=**
cade vc c seus belos textos????ta na hora de atualizarrr hahahaha...
Beijãooooooooo suy =D
exatamente muitas pessoas acham que ama so pq demonstram e tudo mais...Mas amor é uma coisa tão grande e não precisa de muita coisa para ser demosntrado
AMEI AQUI
Po legal viu.....
Acredite no amor
vc tem msn?/ bjo
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