quinta-feira, 29 de maio de 2008

Sai pra lá


Levei algum tempo pra conseguir dormir. Respostas que não foram dadas, chingamentos abafados, uma raiva crescente - Tudo! Absolutamente tudo ficou guardado. Se tem uma coisa que consegue ACABAR com o meu dia, é o contato com pessoas mal educadas, mal encaradas - daquele tipo que você olha e diz: "Esse daí não comeu hoje" (É, realmente, essa frase pode ter dois sentidos e, nesse caso, os dois estão corretos). É claro que ninguém é obrigado a andar o dia inteiro, o mês inteiro ou o ano inteiro rindo para as paredes. Pelo contrário, até desconfio dessas pessoas. Mas, ter que aturar cara amarrada e falta de educação daqueles que RECEBEM pra prestar uma droga de informação ja é muito desaforo.
O pior de tudo é que às vezes te pegam de surpresa, naqueles dias que você não está mesmo afim de brigar por nada. Entretanto, aí é que tá o problema: parece que aquela "COISA RUIM" que a pessoa tem acaba sendo transmitida como uma energia negativa, que flui com uma facilidade tremenda. A pessoa te trata mal, você fica mal humorada e acaba passando (até mesmo sem querer) essa raiva para os outros.
Quando as respostas não são dadas na hora certa, parece que elas têm o prazer de ficarem martelando, incomodando ... E enquanto isso, aquele mesmo "cavalo" que te atendeu mal continua sentado numa cadeira mediócre, atendendo às pessoas de forma mediócre e pensando na sua vidinha mediócre. Ou seja, nem lembra que você esteve lá. Então pra que ficar se remoendo? Pra que ficar pensando nas palavras que não conseguiram sair? No final das contas, sempre acabo percebendo que não vale a pena me estressar, chingar ou desejar que ele se F ***! Quem sai perdendo nessa história é sempre quem se deixa contaminar pela energia ruim. Por isso, decidi que não ia ensaiar respostas que não serviriam de nada. Deitei, dormi , acordei leve e o dia amanheceu em paz!
Por: Suyanne


Oba!!! :) Fui indicada pelo blog "Dont Stop" ( http://idyllamonteiro.blogspot.com/) e ganhei o selo "Sou uma Diva" \o/
Obrigada iDyllaaa! Adorei :*

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Não é amor o que você sente por mim

Chegou em casa e rasgou todas as cartas. Absolutamente todas! Se pôs a pensar como pôde ser tão bobo. Versos, lágrimas, letras de amor - tudo pra ela. Tudo era ela! Logo de manhã, alegrava-se mesmo sabendo que teria que levantar da cama e aguentar algumas aulas chatas. Alegrava-se porque sabia que ela estaria lá. Todos os dias tratava de deixar o caderno sob a cadeira ao lado. Queria tê-la sempre por perto. A presença dela renovava seu espírito, suas brincadeiras, suas risadas, seu jeito meigo de contar histórias , suas mãos pequenas e seus braços envoltos de pulseiras coloridas fascinava-o. Ele não comentava com ninguém, mas - pelo seu olhar - era fácil perceber o quanto amava aquela menina. Sabia que não era correspondindo - mas não se importava. O importante era tê-la por perto; sabia também que era visto apenas como um amigo - talvez fosse até melhor assim. A única parte ruim dessa história toda era fingir indiferença quando ela resolvia abrir seu coração e falar de outros amores. Quando estava com ela, disfarçava bem. Mas, sozinho no quarto era impossível conter as lágrimas. O ciúme partia seu coração em pedaços inúteis, tão inúteis quanto o amor incontrolável que sentia. Os dias foram passando ... o sentimento crescia; mas a coragem de se declarar insistia em fugir.

Foi então que aquele sentimento contido começou a sufocá-lo, e o que era amor - aos poucos- foi transformando-se em ódio. Não suportava mais olhá-la, o sorriso que antes lhe trazia alegria agora aumentava seu rancor. O ódio ia consumindo seu coração, era uma dor insuportável; e a menina, que não tinha culpa alguma, passou a ser algoz e ele a vítima. Sim, ela tinha culpa de não gostar dele. Ela tinha culpa por não dar falsas esperenças. Ela tinha culpa por gostar de outro . Ele era a vítima, por isso, um dia ela pagaria por todo esse sofrimento.
ENTRETANTO
Se ele pudesse ler os pensamentos dela com certeza saberia o que é amor de verdade. Ele não sabia, mas ela também sofria por amor. Mesmo assim, todas as noites pedia a Deus que protegesse o menininho que ela tanta gostava. Mesmo desejando muito que ele estivesse com ela, não pedia que ele a amasse, mas sim que ele fosse feliz com a pessoa que estivesse em seu coração. Não era egoísta. Ela sabia que amor e egoísmo jamais poderiam andar juntos. Desejar o mal porque ele pensa em outra? Não! Isso também não. O amor que sentia era grande demais para dar espaço a um sentimento tão ruim quanto o ódio.
ENFIM,
Existe uma diferença, UMA GRANDE DIFERENÇA, entre AMAR e ACHAR QUE AMA.
Apenas isso!
Por: Suyanne

sábado, 24 de maio de 2008

amor inventado

Na segunda, ele te liga só pra desejar boa noite; manda alguns torpedos super criativos (leia-se : manjados) e então, você se empolga e dorme feliz. Na terça, você acorda sorrindo para as aredes enquanto espera uma mensagem de bom dia! Espera à toa, claro ! Ok, na terça ele some. confessa! Na quarta, ele some também! Na quinta, ele aparece na sua casa! Vocês conversam durante 3 segundos e se beijam durante 3 horas (e ainda assim você continua achando que "tem futuro"). Na sexta, ele aparece novamente. Então, você pensa: "É, acho que vai dar certo". No sábado, vocês se encontram numa festa. Enquanto ele beija outra - você fica com um amigo dele pra dar o "troco". Mas que troco? Vocês não estavam namorando ... No domingo ele some. Na segunda, ele te liga só pra (...) Na terça ele some de novo!
Se minha querida avó lesse esse texto, ela acharia que não passa de uma ficção! Se ela conversasse com algumas amigas minhas, ou, se ela parasse pra prestar atenção na conversa dos outros enquanto espera o ônibus, chegaria a uma conclusao contrária. A verdade é que os jovens (adolescentes, ou sei lá o que) de hoje adoram definir como caretas os romances de antigamente. A maioria prefere a agonia e as incertezas dos "romances" de hoje! Segunda ele te liga - terça ele some. Vocês não estão namorando - mas "ficam" todos os dias. Como vocês não estão namorando, não podem cobrar nada um do outro. E - consequente - você não pode se envolver, se apaixonar! Enquanto ele(a) não se decide, você finje que não se importa!
Essa é a lei de hoje? Fingir, fingir e fingir.
Seja indiferente! Seja difícil! Não fale o que sente! Seja falso(a) e distraia-se com alguns amores banais. Passe o tempo; no dia seguinte, finja que nada aconteceu.
Seja difícil. Como diz Paulo Coelho, ser difícil é fácil. Quem é difícil não sofre, não se decepciona, não se envolve. "É fácil ser difícil: basta fingir que estamos numa torre de marfim e que jamais derramaremos uma lágrima. Basta passar o resto de nossa existência representando um papel".
Enfim, pessoas difíceis / pessoas fingidas = pessoas vazias.

Cazuza, você deveria estar vivo pra verificar o QUANTO sua música faz sentido nos dias de hoje:
O nosso amor a gente inventa
Pra se distrair
E quando acaba, a gente pensa
Que ele nunca existiu
(Só uma obs: De todas as "visões" que tenho acerca do amor, com certeza, essa é a mais pessimista)
Por: Suyanne

terça-feira, 20 de maio de 2008

Deixa assim

Bateu a porta do quarto com força e trancou-se. Mais uma vez, lá estava ela jogada na cama, chorando e se lamentando! Se pôs a pensar: "Por que ainda estou aqui? Por que não largo tudo?"
Lembrou-se de quando era criança, sempre sonhara em viver um conto de fadas, encontrar o homem "certo", mais precisamente, aquele que a amasse, que cuidasse dela e pagasse suas contas, claro. Em outras palavras: Ela queria um marido-pai e não apenas um marido.
É, acabou pagando um preço alto. Nunca teve vontade de estudar, de trabalhar, de ser independente. Sempre achou que jamais precisaria de nada disso, chegava até mesmo a dizer: "Isso é coisa de feminista, mulher não precisa ser independente".

Mas, a vida fez questão de mostrar o quanto ela estava errada. Agora que pensava em ir embora sabia que não seria nada fácil. Não tinha emprego, não tinha planos, não tinha vida - esta se resumia à sua casa e marido. Seu mundo era fechado e sua mente também. Seu passatempo preferido era acompanhar diariamente os programas de fofoca e, algumas vezes, sentia raiva daquelas atrizes "tão donas de si" que casavam-se num mês e separavam-se no outro. Então, ela ficava a pensar: "Como podem ser assim?" No fundo, sentia inveja, muita inveja! As atrizes, na verdade, refletiam aquilo que ela queria ser e não tinha coragem. Queria separar-se do marido mas ficava a imaginar o que os outros iam dizer dela, fiacava a imaginar como seria viver de pensão ... Enfim, nessas horas, pensava que talvez fosse melhor deixar como estava, ou seja, continuaria a empurrar o relacionamento com a barriga e continuaria - também- a fingir que ainda existia amor. É, ela fingia! No fundo, era uma atriz também.
Por: Suyanne

domingo, 18 de maio de 2008

Hora certa ?



"Sua hora vai chegar". Cresci ouvindo essa frase, era de praxe um "não" vir acompanhado dela! Tá, tudo bem, realmente têm coisas que precisam de um tempo certo pra acontecerem, o problema é que que nem sempre o tempo "da coisa" corresponde ao nosso. Lembro de uma amiga que tive na adolescência. Sabe aquela menina que tinha a mãe super liberal e, por isso, ia pra todas as festas? Pois é, eu desejava profudamente ter a mesma sorte. Entretanto, comigo era bem diferente! Festa, só uma vez no mês (acompanhada por alguém de maior, claro). Isso era revoltante! Minha vontade era de sair todos os dias, ir pra tudo. Mas eu sempre ouvia: "Sua hora vai chegar".
Mas ela não chegava nunca. Meu desejo era ter logo 18 anos , como se isso fosse mudar alguma coisa (não pense que muda)! Quando você não trabalha, não mora sozinho, ou seja, depende dos pais pra tudo, sua "hora certa" será sempre a que eles convencionarem! Sempre fui muito revoltada com isso. Já bati porta, fiquei dias sem falar com meus pais, pensei em fugir de casa ... Mas, o engraçado é que - depois de um tempo - a gente percebe que convecionar a tal da hora certa não é apenas mais uma forma dos pais pegarem no pé. Nunca esqueço quando aquela minha amiga do início do texto chegou pra mim e disse: "Minha mãe deixa eu ir pra tudo! Não queria que fosse assim"! E podem acreditar, aos 17 anos ela já estava cansando de ir pra festas. Isso de certa forma me aliviou, mas, ainda assim, continuei achando que eu poderia sair mais. Aos poucos fui conquistando uma liberdade maior. Hoje não faço tudo que quero, mas pelo menos não preciso chegar em casa antes da meia noite. É, minha hora certa realmente chegou. Mas tem um problema: ela demorou demais e agora encontro-me cansada! Antes, era só falar em festa que meus olhos brilhavam. Micareta então, nossa! Era o máximo: eu passava o mês inteirinho pensando em como iria reformar meu abadá, escolhendo cintos, shorts, enfim. Agora é diferente, aquela empolgação de antes não existe mais. Claro que certas festas ainda me animam, mas não como antigamente (até aniversario de boneca ou inauguração de quebra mola era motivo pra eu ficar entusiasmada). Apesar de tudo, não posso reclamar! Minha (pseudo) liberdade foi sendo conquistada aos poucos e eu soube (e sei) aproveitar com moderação cada pedacinho dela. Realmente, é preciso que exista a hora certa. Se com 15 anos eu pudesse ir pra tudo, talvez- hoje - até sair na porta de casa me causaria repugnância.
Por: Suyanne
[E sei o que quero. Quando a hora é certa. E tomarei o que é meu (The Clansman, Iron Maiden)].

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Apenas mais uma



Era uma manhã de domingo. Como sempre, ela estava mal humorada e irritada com tudo. Quando a campanhia, tocou ficou a imaginar quem teria a coragem de incomoda-la num fim de semana. Desceu rapidamente as escadas, reclamando com as paredes e com os poucos móveis que lhe faziam companhia. - Quem está ai? Sua voz não escondia uma profunda irritação. O silêncio começou a incomodá-la. Então, aos berros, perguntou mais uma vez: -Quem está ai?

De repente, uma voz desconhecida e calma respondeu: - Sou eu, A MORTE. Desde que resolveu abandonar os amigos, seus sonhos; paixões e esperaças; passei a fazer parte da sua vida. Sempre permaneci calada. Mesmo não notando minha presença, sabe que sempre estive aqui. Teu orgulho nãoo deixou que desistisse de tudo, não é mesmo? Por que preocupa-se tanto com o que os outros pensam de ti? Depois destas palavras, a morte sentiu que havia cumprido seu papel.

Na manhã seguinte, a casa amanheceu vazia! Ela podia suportar tudo, menos a verdade. Por isso, resolveu dar um basta na sua existência e seguiu o caminho mais fácil: A morte. E o mundo lá fora? Continuava vivo mas, cheio de pessoas mortas.
Por: Suyanne

As brigas que perdi, essas sim - eu nunca esqueci!



Não importa quando, mas, chega num determinado momento da vida que: Ou vc sai de cima do muro ou alguém te empurra! É MUITO bom quando alguém empurra porque, se alguma coisa der errado, temos em quem pôr a culpa! Mas, quando a nossa falta de decisão (ou a nossa "queda do muro") é por livre e espontânea preguiça ou, por medo ( ou covardia?) a coisa complica! Não adianta pôr a culpa em ninguém, é hora de assumir que errou, ou pior, errou porque não tentou.

Quem tenta não perde jamais, porque - de alguma forma - aprendeu alguma coisa! Eu sempre gostei da frase "pra mim tanto faz", hoje, eu ODEIO essa frase. Pra mim tanto faz coisa nenhuma! Se você não se permite sair literalmente de cima do muro pode ter certeza que alguém acabará fazendo isso por você! Parece até cômodo mas, seguir um caminho que você não escolheu é no mínimo desestimulante. Ou é do meu jeito ou não é! As derrotas sempre ensinam mais que as vitórias. De que adiantar carregar um "troféu"? Pra que serve? Pra mostrar para os outros? Muito melhor não ganhar nada; errar muito; E provar pra nós mesmos (e não pra ninguem) que vale muito mais aprender.
Por: Suyanne

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Mimada, eu?


Licença, eu posso ser chata hoje?! Coisa rara será alguém me ver chorar por outro alguém. Mas, quando o assunto é "chorar de raiva por coisas extremamente inúteis", basta morar comigo pra ver! Quer me ver irritada? Basta sumir uma coisa justamente no momento que tô precisando de verdade! Ou, no momento que eu TÔ PRA SAIR DE CASA (só de pensar nisso, a raiva já aparece).
Pode ser o que for: um dicionário, uma caneta Bic azul, um caderno, uma chave ... Mas, o que me irrita de verdade, DE VERDADE MESMO, é outra coisinha. Ontem, eu estava procurando alguns papéis. Nos primeiros minutinhos eu recorri aos prováveis lugares onde eu os encontrariam. O tempo foi passando, a raiva foi subindo e nada dos benditos aparecerem. Perguntei a minha irmã, mas ela disse que não sabia, e continuo lendo o livro dela na maior tranquilidade. Então, minha raiva aumentou mais, MUITO mais.
Eu destesto quando tô procurando uma coisa num determinado lugar e, ao mesmo tempo, a pessoa que está comigo NÃO TÁ NEM AÍ! Enfim, a vontade que eu tive foi de arrastar minha irmã pelos cabelos e dizer: "Me ajuda a procurar essa droga de papel! É importante PRA MIM"! Mas, ainda bem que não cheguei a tal ponto de total desequilíbrio. Mas que dá vontade, isso dá. Imagine que vc ta desesperada procurando algo e no mesmo instante existe um ser totalmente indiferente ao seu desespero.
Dependendo do que for, eu começo logo a chorar! Entretanto, quando a raiva passa, eu paro e penso: OH, como eu ainda sou mimada! Por que tem que ser do jeito que eu quero e quando eu quero?! Por que alguém teria a obrigação de parar o que está fazendo ajudar numa coisa que só interessa a mim? Engraçado que eu ODEIO quando eu estou fazendo algo e o sujeito fica falando o tempo inteiro: "Ai meu Deus, onde eu deixei tal coisa? Aqui não tá! Já procurei mil vezes. Pow, você não viu não?! Tem certeza"?
Confesso que nessa hora eu sempre penso: "Viu como é bom? Nem espere que eu levante também." E assim, o ciclo se repete... É cada um por si. E então eu chego a seguinte conclusão: Não espere que os outros façam pra você aquilo que você não quer fazer pra eles!
Por: Suyanne

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Homem Jason

Todo mundo sabe que existe homem-galinha; homem-criança; homem- prosa ruim; entre outros. Mas, hoje tomei conhecimento de uma outra modalidade: Homem - JASON! Sabe aquele menino que você ficava ... que era um "AMOR" , vocês trocavam mensagens, de vez em quando ele aparecia na sua casa e, pelo jeito que as coisas andavam, você chegou a imaginar que ia dar namoro!
Mas, de repente, ele SOME! Não manda mais mensagem; não deixa mais recadinhos no orkut, não entra mais no msn (sim, ele com certeza deve ter te bloqueado), enfim, você chega até a pensar: "Será que ele morreu? Aconteceu algum acidente? Será que eu devo ligar pra saber?" Não! Pode crer que não vale a pena! Até porque, depois de um tempo vc vai descobrir que na verdade ele não sofreu acidente algum; muito menos morreu, e sim, que ele tá namorando. É claro que bate aquela dor de cotovelo. Daí você pensa: "Por que não eu? Ah , AH, por que não eu"?
Essa dorzinha se arrasta até o momento que você encontra alguém mais interessante. Sim, porque pra esquecer um, só encontrando outro (preferencialmente menos idiota)! O tempo passa, você esquece o "de cujus" ... E, num belo dia, assim como o JASON, ele aparece do NADA! Você até se assusta! E pior, volta com a maior "cara limpa", cheio de gracinhas. Nesse momento, jamais espere que ele comente sobre o que você quer saber: "Por que sumiu"? O mais interessante disso tudo é que os homens Jasons acham que o tempo pára, estaciona! São tão bobos (ou excêntricos?) que imaginam que você passou o tempo inteirinho esperando por ele e, por isso, presumem que uma conversinha mole vai despertar a vontade de relembrar os velhos tempos!
Detalhe (1): Mesmo que vc tenha esperado, é burrice perder a melhor parte da história : "A vingança"! Não falo em vigança no sentido "macabro" (cruzes) da palavra, na verdade, seria só um "troco". O primeiro passo é fingir indiferença! Perguntar por que ele sumiu? Nem pensar! Até porque ele vai inventar desculpas idiotas. O bom mesmo é mostrar que você nem se importou. O segundo passo é não dar ousadia; mais precisamente: esnobar!
Detalhe (2): Toda mulher sabe (ou pelo menos deveria saber) que esnobar nem sempre é a melhor solução ... Porque, assim como existem homens Jasons, existem também homens- chicletes: quanto mais você pisa, mais ele gruda (essa é mais velha que minha avó; mas o que vale é a intenção). Bom, como você vai agir não importa muito! O importante mesmo é você perceber que o fato de aceitar um idiota de volta, vai te fazer mais idiota que ele!
Detalhe (3): De vez em quando eu sou idiota! Mas, como diz Millôr: Por mais idiota que você seja, sempre haverá um idiota maior para achar que você não o é. Essa frase de vez em quando me conforta! Que coisa!
[Obs: Texto dedicado especialmente a Cati :X]
Por: Suyanne

domingo, 11 de maio de 2008

Não pense que a cabeça aguenta se você parar


Pra mim, a vida se resume a um verbo no infinitivo e a um substantivo abstrato:
TER CORAGEM!
É preciso ter coragem pra levantar cedo, pra sair da cama no frio, pra jogar no lixo aquele pedacinho de pão (mesmo sabendo que lá fora existem pessoas que não tem ao menos uma migalha).
É preciso ter coragem pra estudar.
É preciso ter coragem pra escolher uma profissão que você queira, mesmo que alguns digam: "Não tem nada a ver com você".
É preciso ter coragem pra emagrecer, pra fazer uma plástica, pra mudar o visual, pra pintar as unhas de preto.
É preciso ter coragem pra mudar, mesmo que alguns insistam em dizer: "O que importa é APENAS a beleza interior".
É preciso ter coragem pra se apaixonar.
É preciso ter coragem pra depender de alguém (e pra não depender também).
É Preciso ter coragem pra ser boba, romântica.
É preciso ter coragem pra largar tudo (mudar de vida) por alguém.
É preciso ter coragem pra perdoar (mesmo que pra isso tenha que ouvir algumas piadinhas).
É preciso ter coragem pra dizer "Eu te amo".
É preciso ter coragem pra ser tímida (num mundo de tanta gente "atirada").
É preciso ter coragem pra dizer "não" .
É preciso ter coragem pra dizer "sim, eu quero".
É preciso ter coragem pra chorar.
É preciso ter coragem pra "ser você".
É preciso ter coragem pra batalhar.
É preciso, enfim, ter coragem pra "não se matar". Antes eu admirava os suicidas ... achava que eles eram corajosos demais pra conseguir acabar com a própria vida. Se bem que, suicida nem sempre é aquele ja morreu, tem tanta gente por aí que ja "se foi" há muito tempo, só falta ser enterrada; enfim, são suicidas também (mas não sabem, ou acham que não sabem).
Hoje, meu conceito é bem diferente ... Coragem mesmo tem aquele que batalha todos os dias, mesmo sem saber pra que veio e pra onde vai! Morrer é tão fácil, basta querer. Viver não! É difícil, não basta querer! Tem que lutar, SEMPRE!
Por: Suyanne
P.s:
Frases que me fizeram rir por horas e horas:
"O dinheiro não traz felicidade, mas pobre não tem autoridade nenhuma pra afirmar uma coisas dessas".
"O bom da gente ser pobre, triste, feio, doente e velho é que nada pior nos pode acontecer".
(Millôr Fernandes)



sábado, 10 de maio de 2008

Música e música!



"Como a poesia, a música retrata os estados da alma e as ondulações do coração, e concretiza os pensamentos invisíveis, e descreve o que há de mais belo nos desejos e sensações do corpo." (Khalil Gibran).

Definitivamente, eu não sei viver sem música!
Quando levanto pela manhã, a primeira coisa que faço é ligar o rádio! Mesmo acordando de mau humor, eu canto e aproveito pra tomar café no quarto também (quando dá tempo) - tem coisa melhor que comer acompanhado por uma trilha sonora? Luxo! Antes eu tinha o costume de tomar banho ouvindo música! Era bom demais da conta. Existe coisa melhor que sambar (ou pular) debaixo do chuveiro? Mas, em compensação percebi que o banho tava demorado demais e como meu pai não é dono da Coelba, resolvi deletar esse capricho! Melhor mesmo que tomar banho ouvindo musica é sair na rua com um fone de ouvido. Existe coisa melhor que passar na rua e não ouvir nenhuma piadinha sem graça? Nenhum "psiu" ? Até mesmo na hora de estudar matématica (ainda bem que me livrei desse carma) tinha que ter uma musiquinha de fundo. Sentar na cadeira, entrar no msn e não abrir o "winamp" é tarefa praticamente impossível de ser feita!
Hoje saí com meu pai (pra tomar uma! Parece até papo de homem) ... Fomos pra um lugar onde tava tendo música ao vivo! A trilha sonora? Praticamente Fagner e Zé Ramalho! Descobri que talvez eu esteja ficando velhinha, sim, porque na minha humilde opinião sentar numa mesa só pra ouvir esse tipo de música era coisa coroa. Mas até que foi legal ... nem só de micareta e são joão vive o homem! "Deslizes, Borbulhas de amor, Espumas ao vento ... passei praticamente minha infância só ouvindo esse tipo de música! Antigamente eu achava um saco (um xarope); mas hoje eu ADORO. A gente vai crescendo ... e de repente começa a se identificar com algumas músicas que até então considerávamos antiquadas. E aí você percebe que elas fazem MUITO mais sentido que algumas musquinhas ditas modernas. blah! O fato é que não existe música ruim .... tudo depende do momento, da fase... etc.
Por: Suyanne


quinta-feira, 8 de maio de 2008

Conto De Fadas ?!

Finalmente havia chegado o dia! Ela acordou cedo, estava muito ansiosa! Não sabia o que usar, o que falar, como agir! Tudo bem que eles já conversavam há um bom tempo pela internet e pelo telefone... Mas, pessoalmente, nunca! No começo, eram conversas normais, corriqueiras ... Com o tempo as coisas foram se transformando. De repente os dois viram-se apegados, contando os dias pra se encontrarem. Era engraçado, mas mesmo não se conhecendo pessoalmente eles criaram uma certa intimidade. (Mesmo sem conhecê-lo, ela já estava apaixonada e ele também).
Foi então que, finalmente, chegou o dia que eles tanto esperavam. Inevitavelmente bateu aquele medo: "Será que ele vai gostar de mim? E eu ... Será que vou gostar dele? Foi nessa hora que ela pensou na possibilidade de todas as suas expectativas irem por água abaixo".
Ele chegou! O coração dela começou a bater de um jeito estranho, agora entendia o real sentido da frase: "O coração parecia que ia sair pela boca". Os dois se olharam, apenas se olharam ... As palavras teimavam em não sair. A primeira coisa que ela fez foi apertá - lo no braço ... Queria saber se ele era mesmo de verdade... Queria sentir o cheirinho dele; Foi então que ela pensou aliviada: "Ah, era isso mesmo"! Os dois riam muito, era um misto de nervosismo com felicidade (muita felicidade). Foi tudo o que esperavam, e muito mais. O primeiro beijo acabou não rolando nesse encontro. Mas, quando aconteceu, foi inesquecível. Daí em diante a vontade de ficarem juntos pra sempre crescia ainda mais. Fizeram juras de amor, trocaram anéis de compromisso e, mesmo a distância favorecendo pra tudo não dar certo, o amor não dava sinal de cansaço!

Foi tudo tão rápido! Tão lindo! Tão bom ... Mesmo a saudade insistindo em virar um sofrimento, a tecnologia ia ajudando ... tapando os buracos: celular, e-mail, msn, sms ... Ahhh, ainda bem que eles existem! Foram seis meses de namoro sério. Até que um dia eles resolveram viajar juntos para Paris. Estava indo tudo muito bem, obrigada! Mas as coisas iam mudar (ele sabia disso, mas ela ainda não)! Foi então que, durante a viagem, ele a levou para conhecer a Torre Eiffel. Para ela, não passava de um passeio (nada anormal pra quem decide visitar Paris). Para ele, havia algo mais... tinha preparado tudo antes (tinha que sair perfeito). Foi então que ele tirou do bolso as duas alianças!
"Meu namorado me levou a Paris e me pediu em noivado em cima da Torre!”.
(Stefany Brito).


Texto escrito por mim, baseado numa entrevista que a Stefany deu à revista Capricho (edição nº 1039).

Nota: Eu juro (por Deus) que se eles ficarem casados por mais de um ano eu voltarei a acreditar em contos de fadas!

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Homem das cavernas


Dizem que na "época das cavernas" os homens costumavam puxar as mulheres pelos cabelos! Claro que não existe nada que possa comprovar isso. É apenas uma suposição. Mas, vendo a atitude grosseira de alguns homens nos dias de hoje fica até dificil duvidar que não tenha sido verdade. Engraçado, mesmo depois de TANTO tempo alguns carinhas insistem em achar que ainda estamos na era primitiva.
Não é difícil comprovar isso. Basta sair num bloco de carnaval ou em alguma micareta. Tenho desconfiado que a bebida, a euforia, a vontade de "pegar Deus e o mundo" ativa os instintos mais repugantes de alguns homens. Nessas horas, parece que eles não conseguem enxergar uma mulher, e sim um objeto, ou talvez, uma boneca que anda! Existe coisa pior que estar tentando se divertir e aparecer um idiota pra puxar seu cabelo com toda a grosseria do mundo, e munido de toda falta de educação possível?
É lógico que nessas horas ninguém tem paciência pra ficar ouvindo uma "ladainha" de meia hora; Mas, chegar com "jeitinho" é uma boa opção! Passar a mão no cabelo é uma coisa, puxar o cabelo como se estivesse querendo dar uma surra, é outra.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa (Eu adoro essa frase! Muito profunda).
Se todas as mulheres passassem a usar MUITO kolene antes de ir para essas festinhas, acho que, aos poucos, tal "maneira delicadaca" de nos abordar iria se desaparecer.
Por: Suyanne

terça-feira, 6 de maio de 2008

FREUD Explica?


Não me lembro quando ... mas há um bom tempo peguei a mania (boa, ruim, esquisita?) de achar que aqui em casa existe apenas um cômodo: Meu quarto. Raramente alguém me encontrará na sala assistindo televisão, até porque não tenho paciência!
Minhas tardes se resumem a me trancar no quarto, ligar o som, estudar alguma coisa ou dormir a tarde inteira. Será que essa mania de ficar trancafiada expressa um desejo inconsciente de morar sozinha? Sei lá, no meu quarto me sinto sozinha em casa. Posso arrumar meu guarda roupa do jeito que eu quero, deixar a cama desarrumada (mesmo que isso acarrete reclamações o dia inteiro) e até mesmo ligar o som de vez em quando e dançar feito louca, ninguem tá vendo mesmo! E isso é otimo! Eu adoro! Se pudesse, construiria uma cozinha dentro dele ... Assim, não precisaria ouvir: "Tu só sai do quarto pra comer, né"?
Será que Freud explica? Será que é normal? Se não for... não vai mudar muita coisa! Ser normal pode ser chato demais. Bom, Freud pode ate não explicar. Mas, hoje, quando eu estava no meu quarto (pra variar) lendo um livro indicado pela professora de psicologia, me deparei com isso:

" Quando se nega a passagem do tempo, pode-se conservar a criança dentro do adolescente como um objeto morto-vivo. Isto está relacionado com o sentimento de solidão tão típico dos adolescentes, que apresentam esses períodos em que se encerram em seus quartos, isolam-se e retraem-se (...) A verdadeira capacidade de estar só é um sinal de maturidade que somente se consegue depois destas experiências de solidão, às vezs angustiantes, na adolescência. "
(A. Aberastury; M. Knobel)

OH Céus! Depois dessa, acabo de descobrir que ( apesar dos meus 21 anos) ainda estou com um pezinho na adolescência. O.o
Por: Suyanne

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Minha primeira vez


Ontem, pela primeira vez, fui assaltada!
Eu estava voltando da casa de uma amiga, sozinha, às 10 da noite! De repente, uma mulher se aproximou e perguntou as horas. Sempre que alguém me pergunta isso, costumo tirar o celular da bolsa e olhar. Mas, dessa vez não fui tão burra (se bem que não adiantou nada), preferi dizer que estava sem relógio! Ela continuou do meu lado, comentou que estava cansada, eu disse que estava com frio e continuei andando normalmente - sem desconfiar de nada. Ela até perguntou onde eu morava ... não é que quase eu ia apontando o prédio? O mesmo instinto que não me deixou tiirar o celular da bolsa me fez não apontar o dedo. [Um fato: Você deve ter medo dos vivos e não dos mortos! O meu problema é : Ter medo dos mortos e não dos vivos! ]
Quando eu finalmente estava me aproximando de casa vi um homem atravessando a rua e vindo na minha direção. Até agora me pergunto: "De onde surgiu aquele elemento?" Ele se aproximou e disse: "Só quero a bolsa". Detalhe: Ele foi levantando a camisa, simulando pegar uma arma, mas, a única coisa que eu vi foi uma barriga gorda e cabeluda! Mesmo assim, entreguei a bolsa na MAIOR tranquilidade do mundo e o carinha antes de sair me perguntou: "O celular ta ai dentro?" Eu olhei bem nos olhos dele (dizem que não pode né?) e disse: "Tá, tá aí sim"! Fiquei pensando : Por que ele acreditou no que eu disse? O celular poderia estar no bolso da calça... do casaco... enfim! Acho que deve ter sido a primeira vez dele como assaltante! Depois disso, a mulher (que me seguiu o tempo inteiro) deu um grito "Ai Meu Deus"! Na hora eu só consegui pensar: "Filha da P.... essa fala era pra ser minha". E então, os dois correram rua abaixo com minha bolsa da Betty Boop.

Cheguei em casa, entrei no quarto dos meus pais e os dois estavam assistindo tv ... Pra não assustar muito, entrei com aquela cara de "não aconteceu nada" e disse: "Acabaram de levar minha bolsa". Mas como é de se imaginar, nessas horas, os pais sabem como tirar os filhos do sério. Existe coisa mais inútil que perguntar: "Por que voltou sozinha uma hora dessa?" "Por que não fez isso... Por que não fez aquilo"? É ... se eu tivesse chegado com um arranhão ou com um olho rocho e chorando feito louca não precisaria me aborrecer com perguntas desse tipo. Eu O-D-E-I-O chorar o leite derramado! D-E-T-E-S-T-O. Odeio ainda mais quando tentam formular hipóteses que, nesse caso, não iriam trazer minha bolsa nem meu celular de volta! O mais estranho nessa história toda é que não fiquei em "estado de choque" (leia-se : Aquela sensação que vc tem diante do inesperado; só consigo descrever da seguinte forma: Nesse momento, o espírito sai do corpo - restando apenas uma matéria sem vida, petrificada, sem ar, totalmente inerte e inútil. Vc não sente o chão mesmo sabendo que ainda está pisando nele). A única coisa que me dá um nó na garganta é imaginar que terei que tirar TODOS os documentos.

Bom ... Fui deitar e lembrei da cena: Uma mulher de estatura mediana, bolsa preta e blusa amarela correndo (correndo muito) ao lado de um homem de bermuda e camisa estampada. E foi aí que pensei: Devo ter pena de mim que perdi "minhas coisinhas", ou deles que em plena às 10 da noite esperavam a primeira otária passar p/ roubarem o que ela tivesse na bolsa? O desespero presente nos passos apressados de cada um deles me fez pensar por que alguns se arriscam por tão pouco; por que se humilham? Dentre muitas teorias que eu tenho nessa minha cabeça inquietante uma delas é justamente esta: "Quando não se tem nada a perder, tudo é valido. Pouco importa se vão achar feio, se vão condenar. Pouco importa o que os outros vão pensar deles , afinal, eles não têm importância alguma p/ os outros".
Eu queria ter raiva, ter vontade de puxar aquela mulher pelo cabelo ou de ver um policial espancando o carinha (cruel, muito cruel). Mas eu não consigo. Ando num momento da minha vida que me recuso a julgar alguém sem saber os verdadeiros motivos que o levou a fazer tal coisa. Não tenho mais coragem pra isso! Só fico imaginado o que vão fazer com o dinheiro que ganharão quando vender o celular ... Será que vão comprar comida? Comprar leite prus mininu piquenu? Ou, vão gastar todinho com maconha, cocaína, craque ou derivados? Que diferença faz? Estamos todos na MERDA! É uma espécie de guerra não declarada. De um lado, os bandidos com a arma na mão, de outro, os mocinhos - bonzinhos, que têm casa, comida e roupa lavada! Como é fácil deitar numa cama quente, encostar a cabeça num travesseiro macio, saber que de manhã o café vai estar na mesa (porque nunca falta comida) e pensar: "Por que eles não trabalham, por que eles não estudam"?

Se aqueles que têm pai e mãe que ficam martelando o dia inteiro no ouvido: "Vai estudar menino", e ainda assim ficam em recuperação, filam aula, desprezam as oportunidades ... o que dizer daqueles que não tem mãe, muito menos pai? Prefiro não dizer nada! Uma observação: Não defendo ninguém! Pra quê? Estamos TODOS na merda (MESMO).
Por: Suyanne
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Cara feia ... pra mim é fome
E cara alegre é a cara de quem come!
(Gabriel, O Pensador)