sexta-feira, 27 de junho de 2008

Oh, Cronos!


O tempo ... dizem que ele cura tudo; Que seja!
Mas, enquanto isso não acontece - o que fazer?
A solução seria arrastar, adiar e disfarçar? Bom, se realmente o tempo cura tudo, então - a solução mais coerente seria essa.
Por outro lado, esperar gera muita angústia, ansiedade e até mesmo uma sensação de comodidade - covarde.
O que fazer? Não sei mais. Ultimamente tenho buscado muitas respostas, mas sem sucesso algum.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Bom ou ruim ?

Criar expectativas, ou fantasiar demais, pode ser muito frustrante! Entretanto, de vez em quando, todo mundo precisa escapar um pouquinho da vidinha real. Sei lá, às vezes penso que, quando uma coisa ruim decide acontecer - sai de baixo - não tem santo que vá impedir. Por isso, criar expectativas tem seu lado bom. Quando se faz isso, caso aconteça o esperado, é certo que vive-se uma felicidade dupla: a primeira, recheada de ansiedade e alegria pela acontecimento vindouro. A segunda, pela própria vivência do tal acontecimento bom.

Por outro lado, se o mundo estiver de mal conosco num determinado momento, não adianta - o fato ruim parece teimosamente inevitável. Entretanto, a expectativa boa que o antecedeu proporcionou uma certa felicidade momentânea - mesmo que precipitada. Sendo assim, creio que - independete do que aconteça - pensar positivo é sempre o caminho. Só não vale depositar TUDO numa determinada esperança e depois choramingar pelo fato de não ter sido exatamente da forma imaginada. É preciso ter bom senso - principalmente quando sabemos que batalhamos o suficiente, ou depositamos todas as nossas energias para que determinado fato desse certo. Se não deu, paciência. É tão chato dizer isso, mas: Tudo tem seu tempo.

Como diz Lenine: "A vida é tão rara". E, realmente, assim ela é. Nem sempre é fácil levantar a cabeça quando o chão que a gente pisa parece sumir de repente. Entretanto, entregar-se à derrota é bem mais assustador.
Por: Suyanne

Queira!
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez.

Tente!
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez
(Raul Seixas - Tente outra vez).

Presentinho da minha companheira de blog - Idylla (http://idyllamonteiro.blogspot.com/) \o/ Ameiiiiii! Obrigada :*

terça-feira, 17 de junho de 2008

Olhos Vermelhos


Eu precisava ouvir essa música hoje ...
Olhos Vermelhos
(Capital Inicial)

Os velhos olhos vermelhos voltaram
Dessa vez
Com o mundo nas costas
E a cidade nos pés
Pra que sofrer se nada é pra sempre?
Pra que correr
Se nunca me vejo de frente
Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram
De vez
Os velhos olhos vermelhos enganam
Sem querer
Parecem claros, frios, distantes
Não têm nada a perder
Por que se preocupar por tão pouco?
Por que chorar
Se amanhã tudo muda de novo?
Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Próprias mentiras


É certo que algumas pessoas sentem a necessidade de estarem sempre no papel de vítima. De vez em quando é até cômodo, agradável. É uma forma fácil (super fácil) de transferir para os outros nossos problemas; nossas fraquezas, inseguraças e medos. Além disso, é uma forma simples de achar que a solução para as coisas que nos incomodam dependem, na verdade, do outro e não de nós mesmos. É através desse ciclo que, muitas vezes, um probleminha acaba virando um problemão.
Mas - depois de um tempo - qualquer pessoa que tenha vergonha na cara começa a se incomodar com isso. Algumas levam um bom tempo pra assumirem suas próprias responsabilidades: fogem, disfarçam, mas acabam se encontrando. Outras, no entanto, preferem culpar os outros por tudo. Sendo assim, acham que não há nada de errado em suas atitudes, pelo contrário, o mundo é que está equivocado.

Não é nada fácil admitir que, muitas vezes, a solução de uma situação complicada encontra-se apenas em nossas mãos. Nessas horas, é inevitável aparecer aquela vontadezinha de procurar um culpado qualquer. Mas, quando essa transferência é nitidamente inviável e convarde é hora de levantar a cabeça, assumir a responsabilidade e descobrir que a vida nem é tão complicada assim - nós é que temos medo de viver. Por: Suyanne

"Tentar esconder
Prá não ter que ver
Onde dói a ferida da vida".

(Débora Blando)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Grades invisíveis.

A grade invisível, sem dúvida alguma, constitui a forma mais eficaz de aprisonamento. Num primeiro momento, ela é imperceptível, dissimulada, esperta... Através dela, fazem-nos acreditar que sempre tivemos passos livres, largos, soltos. Isso faz parte do jogo. Ela nos acalma através de pequenas concessões, mas quando tais concessões não são mais suficientes, os questionamentos começam a surgir de forma desenfreada. E quando isso acontece, a amargura e o ressentimento vêm à tona - trazendo com eles uma infelicidade calada, inesperada.
As cicatrizes acumuladas durante o aprisionamento começam a doer, a machucar de verdade. Quando as grades são visíveis, as cicatrizes também são ... dessa forma fica mais fácil combatê-las; mas quando acontece o contrário, o esforço precisa ser muito maior. A sensação de ter sido enganada durante tanto tempo gera uma fraqueza absurda. Mas não adianta reclamar, talvez seja tarde demais pra isso. Entretanto, o simples fato de perceber o que antes era invisível aos olhos, constitui o primeiro passo pra construir uma felicidade verdadeira - sem farsas.
Por: Suyanne

Mais um selinho
Obrigadaaaaaa ;)

sábado, 7 de junho de 2008

Ontem, eu tive um sonho ...


Cenário 1 : Eu estava numa festa acompanhada de algumas pessoas conhecidas - que não via há um bom tempo.

Cenário 2: Eu estava em frente a uma casa qualquer, havia duas pessoas conversando comigo. De repente, minha boca começou a sangrar. Corri desesperada e fui pra cozinha (estranhamente, era a cozinha da casa em que morei há 5 anos - até a mesa estava disposta exatamente no mesmo lugar). O sangue continuou escorrendo, comecei a ter muita sede. Procurei desesperadamente um copo - bebi um pouco de água e voltei pra frente da casa que estava antes. Comecei a sentir um gosto de sal na boca, a garganta estava muito seca! Do outro lado da rua estava uma pessoa que ainda não conheço pessoalmente, mas que converso há quase dois anos pelo msn. Ele ficou me olhando, mas não fez nada. Nessa hora, senti uma vontade imensa de falar com ele, entretanto, acabei não indo. E então, mais uma vez, senti o gosto do sangue - corri p/ banheiro e vi que o nariz começava a sangrar também. De uma hora pra outra, estava novamente na cozinha. Minha mãe apareceu, mandou que eu bebesse água e saiu. Mas, dessa vez, não consegui chegar até o armário e pegar o copo. Minha visão estava turva. A voz não saía de jeito nenhum. Eu queria gritar; pedir que alguém me levasse pro hospital - mas não conseguia. Tive a certeza que não iria aguentar mais um minuto. Nesse momento, lembrei do meu "amigo virtual" que estava lá fora. Fiquei muito arrependida de não ter ido falar com ele. Fechei os olhos! Um copo apareceu na mesa. Então, tomei um pouco de água e desabei no chão.
Finalmente, ACORDEI!
Levantei DOIDA (deseperada) da cama! Minha boca estava seca, dessa vez, de verdade. Fui choramingando em direção à cozinha e tomei 2 copos com MUITA água (só pra garantir). Voltei pro quarto novamente e anotei todos os detalhes num papel (isso porque minha memória sempre me deixa na mão). Nunca tive um sonho tão louco e tão real. O contexto: Ontem, tive que tirar uma quantidade de sangue suficiente para encher 8 tubinhos e tive uma má notícia: Tem que ficar 3 dias sem ingerir álcool, certo? (logo no fim de semana). Porém, HOJE, eu já estava programando beber todas numa festa da sala, mesmo depois dessa recomendação inconveniente.
Mas, depois desse sonho fiquei com medinho! Será que foi um aviso? Pensando bem , foi um sonho bem elaborado - o sal, o sangue, uma festa, o hospital, a sensação de que iria morrer . Tudo com seu devido sentido.
Pensando bem, acho que vou ficar apenas com a água mineral.
Por: Suyanne


Ganhei mais um selinho \o/ Adoreeeei! Obrigada Ydilla :*
Blog: http://idyllamonteiro.blogspot.com/

quarta-feira, 4 de junho de 2008

*MEME*


Um dos meus maiores defeitos é ser enrolada. Por isso, enrolei um bom tempo até responder o "MEME" que a Ydilla me enviou. Mas, agora ta aí :)

Três alegrias:
Comer chocolate.
Ler um bom livro.
Dormir a tarde inteira.
Três medos:
Do escuro. Quando apago a luz antes de dormir, corro p/ cama de olho fechado.
De ver algum espírito.
De bichos (grilo, cobra, escorpião, cachorro (dos grandes), etc)

três objetivos:
Me formar.
Ir num show de Pedro Mariano.
Morar sozinha.

Três obssessões atuais:
Ler romances.
Escrever (aqui).
Comer doce (todo dia).

Três fatos surpreendentes:
Ter passado em 3 vestibulares.
Ter passado em um concurso público.
Ter sido considerada "normal" por um psiquiatra \o/

domingo, 1 de junho de 2008

QuestionamentoS.


Uma palavra! Bastava apenas uma palavra pra que tudo tomasse um rumo diferente.
Ficou a imaginar como seria se tivesse agido da forma "x" e não da forma "y".
Passou a se questionar: "Sera que tudo está escrito? Programado?"
Se tudo está escrito, viemos aqui apenas para seguir um roteiro? Para sermos fantoches nas mãos de Deus?
E se não for assim? E se tudo for mesmo por acaso? Todos os fatos estranhamente inexplicáveis, sem sentido aparente, seriam apenas coincidências?
Um "não", um "sim" ou um "talvez" não faria diferença alguma; Afinal, nada teria um sentido, um objetivo. Ao invés de meros fantoches, seríamos apenas indivíduos jogados nessa bendita "Terra" - com plenos poderes para gozarmos do "livre arbítrio?
Enfim, chegou à conclusão que nenhuma das opções seriam agradáveis.
Tentou ver as coisas por outro ângulo.
E se fosse uma mistura - uma espécie de fusão das duas opções? - do tipo: Certas coisas precisam acontecer, mas não existem formas exatas para que elas aconteçam.
Seria a mistura perfeita: O caminho seria definido (escrito) , enquanto as formas de caminhar por ele seriam livres, variadas, indefinidas (livre arbítrio).
Foi então que começou a recordar alguns momentos ruins. Sempre ficava deprimida... perguntando-se por que precisou passar por aquilo. Por que logo com ela?! Não conseguia ver uma razão plausível!
Mas, antes de sucumbir completamente, via que justamente nessa hora aparecia a oportunidade de fazer a SUA escolha (de vida ou de morte): O que seria certo? Entregar-se ao sofrimento e optar por um caminho sem volta - ou - simplesmente, dar a volta por cima e aprender com ele?
Preferiu optar pela ultima opção.
Então, passou a perceber que através da dor poderia tirar as maiores lições de sua vida.
A alegria, muitas vezes, nos cega; nos deixa num patamar de superioridade, de imunidade. A dor não! Ela machuca, maltrata, mas ensina. É como aquela professora rígida que faz provas difícies, a gente sempre reclama, mas acaba estudando. Ao contrário daquele professor que prefere não fazer provas ... entao, relaxamos na disciplina dele - por achar que podemos aprender depois.
Enfim, sabia que de certa forma havia uma liberdade de escolha, e concluiu que não era necessário escolher o certo ou o errado, mas sim aquilo que era melhor para ela.
E, se errasse, não veria mais o sofrimento como uma punição, mas sim como uma oportunidade de crescer.
Por: Suyanne

" O caminho mais fácil nem sempre é melhor que o da dor". (Lama -Luxúria).