terça-feira, 12 de janeiro de 2010


... Enxugou as lágrimas e olhou-se no espelho. O desespero estava estampado! Era assustador. Entretanto, ver aquela imagem funcionou como uma espécie de alerta: Chorar não resolve, só faz deformar o rosto! Sentiu que era a hora de ser racional. Sabia que o nervosismo e o medo são especialistas em maquiar a verdade! Eles suprimem qualquer espaço, impedindo que na hora do desespero a razão se manifeste!
Tentou, então, concentrar-se em cada passo dado. Foi difícil! Parece que nessas horas a mente sofre um bloqueio, e - no final das contas - acaba por reproduzir os fatos conforme aquilo que o medo ordena! Insistir seria o mesmo que perder tempo! O corpo estava cansado ... os pensamentos não conseguiriam mais encontrar uma lógica! Por fim, acabou sendo vencida pelo cansaço. Caminhou até a cama, olhou para o travesseiro e chorou mais uma vez ... Chorou porque não havia respostas, soluções ... E, pra não perder o costume, antes de adormecer pensou: Dá próxima vez farei diferente! Só assim conseguiu ficar mais calma, afinal, pensar que existe uma nova chance funciona como um belo suco de maracujá...

3 comentários:

Anônimo disse...

Do tamanho das coisas que sinto neste momento ...



Genial, Suy!



Quelle

Poetisa disse...

Que profundidade! Poxa, entra no meu blog... Vou seguir o seu!
escrevoparaviver.blogspot.com

Dayani B. disse...

Realmente a esperança acalma, tranquiliza e faz nos sentirmos melhor.
Ela acalma a alma, cessa o choro e nos deixa com a sensação de que um dia tudo ira ser bem melhor!

Parabéns pelo texto. Muito bem feito.

Se quiser de a sua opinião nos meus também. Seria uma honra receber um comentario seu!

www.thepainofmypoem.blogspot.com